Compras em grupo são o futuro do e-commerce no Brasil?
O e-commerce alcançou taxas de crescimento exponenciais nos últimos meses. Segundo dados da Mastercard e da Americas Market Intelligence (AMI) indicam que, em 2020, 46% dos brasileiros aumentaram as compras online e 7% compraram na internet pela primeira vez — tudo isso em decorrência do isolamento social. Indo por esse caminho, aplicativos de compras em grupo começaram a ganhar destaque, devido a economia proporcionada. Nesse cenário, surgem plataformas oferecendo um serviço de compras em grupo que corta intermediários, retira o valor do frete e procura realizar o comércio direto entre o consumidor e o produtor. Este modelo se encaixa perfeitamente na estratégia de proporcionar preços baixos, vender em grande volume e alcançar consumidores com poder aquisitivo restrito”, acredita Luciano Freitas, CMO de uma dessas empresas. Segundo ele, trata-se de um ecossistema em que todo mundo sai ganhando. O produtor, que vende sua mercadoria diretamente para o cliente sem a presença de atravessador; o comerciante local, que funciona como um ponto de retirada e movimenta o seu comércio; além do usuário, que acaba pagando bem menos pela mercadoria, diminuindo o tempo de entrega e sem ter de desembolsar pelo frete da mercadoria. Outra estratégia utilizada pelas plataformas para ampliar a base de clientes é tornar a experiência em uma atividade social e divertida. Este fator é impulsionado pelas compras coletivas, já que estimula o usuário a criar e compartilhar os grupos de compras dos produtos com seus amigos e familiares e assim, obter preços melhores.