Começa nesta terça-feira, 7/1, em Las Vegas, a CES 2020, megashow que anualmente mostra ao mundo as inovações tecnológicas ou, pelo menos, os produtos que estão prontos para desembarcar no mercado as tecnologias vendáveis. Este ano, mais de 4.000 empresas estão expondo, com mais de 175.000 participantes de mais de 160 países.

O espetáculo cresceu tanto ao longo dos anos que consome totalmente a cidade, estendendo-se do monstruoso Las Vegas Convention Center a inúmeros hotéis, cada um com suas próprias arenas de conferências projetadas para abrigar grandes espetáculos. As categorias de tecnologia são tão grandes que a CES se dividiu em agrupamentos. O Tech East, no centro de convenções, Westgate Hotel and Renaissance, apresenta áudio, drones, realidade aumentada e virtual, inteligência artificial, tecnologia de veículos, serviços de vídeo e sem fio. O Tech West, no Sands e em vários outros hotéis, destaca a tecnologia emergente, juntamente com aparelhos domésticos inteligentes, cidades inteligentes, wearables e a arena mais inovadora chamada Eureka Park, onde vivem as startups. O Tech South, em Aria, Monte Carlo e Vdara, é o epicentro das comunidades de publicidade, conteúdo, marketing e entretenimento. Os carros conectados procuram causar um grande impacto novamente este ano, com novas tecnologias de sensores lidar, entretenimento avançado para carros, algumas das promessas do próximo 5G em carros e vários veículos-conceito sendo mostrados por empresas como Honda, Hyundai e Mercedes-Benz. Antes da abertura do programa na terça-feira, existem dois “Media Days”, em que empresas como Procter & Gamble, Bosch, Panasonic, Toyota, Intel e Sony mostrarão as últimas novidades e detalharão suas estratégias exclusivamente para a imprensa. Podemos esperar a chegada de muitos casos de uso 5G à medida que o serviço de alta velocidade se expande para mais cidades e mais áreas nas cidades nas quais já foi implantado. Também haverá anúncios de produtos e serviços domésticos conectados aprimorados, recursos adicionais de voz sendo adicionados a vários produtos, mais robôs para a casa (incluindo um gato robótico) e dispositivos portáteis que medem e rastreiam mais coisas acontecendo no corpo do usuário. 

Fonte: MediaPost Connected Thinking