Maiores do varejo brasileiro aceleram expansão e digitalização na pandemia
Em um dos anos mais desafiadores da História, as principais empresas do varejo brasileiro mostraram resiliência, capacidade de inovação e aceleração das iniciativas digitais. Com isso, continuaram a crescer acima da média. A edição 2021 do ranking “300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) revela que, em 2020, a pandemia não foi capaz de impedir a expansão das maiores empresas do setor.
O crescimento das maiores varejistas no ano passado foi de 12,6%, quase o dobro dos 6% de crescimento nominal do varejo (segundo o IBGE). Fruto de um profundo trabalho de pesquisa, coleta de dados e análise realizado pela SBVC com apoio técnico da BTR-Educação e Consultoria, Varese Retail, Centro de Estudo e Pesquisa do Varejo (CEPEV – USP) e Käfer Content Studio, a nova edição do Ranking mostra que as grandes e médias empresas abraçaram a transformação digital e souberam se reinventar diante da crise. “O varejo se mostrou capaz de continuar a crescer e abrir lojas, ao mesmo tempo em que se fortaleceu digitalmente e identificou novas oportunidades de relacionamento com os clientes. As 300 empresas que fazem parte do Ranking são 300 vencedoras, com incríveis histórias de superação e reinvenção”, analisa Eduardo Terra, Presidente da SBVC. A edição 2021 do Ranking mostra que as 300 maiores empresas do varejo brasileiro tiveram no ano passado um faturamento bruto de R$ 795,219 bilhões.
O Carrefour lidera a lista, com um faturamento bruto de R$ 74,749 bilhões. O spin off da rede Assaí formou a segunda maior varejista brasileira, enquanto o GPA Alimentar ficou na quinta posição. Com isso, o top 5 deste ano é formado por Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, Via Varejo e GPA Alimentar. Essas cinco empresas somaram um faturamento de R$ 216,602 bilhões, 5,4% mais que na edição anterior e 27,24% do faturamento das 300 maiores. Um dado que mostra o nível de evolução da transformação digital do varejo durante a pandemia é o número de empresas do ranking que vendem online, que saltou de 54% para 70% em apenas 12 meses. O grande destaque ficou para os supermercados, em que, pela primeira vez, mais de 50% das empresas da lista está online. O número de redes do setor que passaram a contar com um canal digital mais que dobrou em 2020: 76 empresas contam com um e-commerce. Nos demais segmentos do Ranking, pelo menos 74% das empresas listadas têm operação online (na edição anterior eram 60%). “A transformação digital já havia entrado no mapa do setor antes mesmo da pandemia, mas a crise acelerou muito o processo. Outro ponto marcante desse processo é a presença de 99 empresas operando marketplaces próprios ou atuando em marketplaces de terceiros. Esse movimento acelera ainda mais a digitalização e deixará consequências muito positivas no longo prazo”, comenta Eduardo Terra.
O estudo está disponível para download no link: http://sbvc.com.br/ranking-das-300-maiores-empresas-do-varejo-brasileiro-2021-sbvc/