Influenciadores digitais: boa aposta para a imagem ou relação de alto risco?
Quando uma marca contrata um influenciador digital e divulga seus produtos através desses indivíduos nas redes sociais ou na internet (ou mesmo nas mídias tradicionais, como TV, outdoor, rádio), está contratando mais do que a personalidade dele e, sim, um enorme banco de dados. Afinal, quanto mais seguidores, maior o potencial de que a “dica” do influenciador converta seu internauta num consumidor da marca. Ou seja, uma marca ou empresa que deseja relacionar sua imagem com essas figuras tem que realmente pensar com muita profundidade sobre esta contratação e os riscos que a mesma pode expor a empresa e suas respectivas marcas. Importante frisar que muitos influenciadores digitais são pessoas normais, que não se prepararam totalmente para se tornarem “celebridades”. Trata-se de uma contratação com perfil de alto de risco. Vale realizar a “verificação dos antecedentes” ou “background check” do potencial influenciador digital a ser contratado. Assim, é fundamental analisar quais vozes da internet têm maior aderência à cultura e aos valores de uma empresa, propondo campanhas aderentes a estes elementos. Isso se o intuito, de fato, for criar um real engajamento relevante. Uma empresa voltada para a transparência e a sustentabilidade a longo prazo deve pautar sempre a sinergia entre os valores éticos do influenciador digital a ser contratado. E seu DNA ético definido no seu respectivo Código de Conduta ou de Ética. As marcas de produtos e serviços não podem se esquecer que um princípio basilar da relação de consumo é a proteção da confiança do consumidor. Fonte Rede Brasil Atual