De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil, realizado pelo Instituto Semesp, apenas 18,1% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados no ensino superior e somente 17,4% das pessoas de 25 anos ou mais concluíram uma graduação. O número está abaixo das metas do Plano Nacional de Educação, o PNE, que espera que 33% dos jovens estejam estudando nos próximos três anos. Pensando nisso, o grupo educacional Kroton criou o projeto Apadrinhe um Aluno.

“O programa conecta pessoas interessadas em contribuir com a transformação de jovens de baixa renda a ingressarem no ensino superior com bolsas de estudos integrais, por meio da nossa edtech Ampli”, conta Leonardo Queiroz, vice-presidente de Crescimento da Kroton. A iniciativa foi lançada em 30 de novembro do ano passado, data em que se comemora o Dia de Doar. No entanto, a operação começou, de fato, em abril, com a doação da Neooh, que patrocina os estudos de cem jovens.

Como funciona?

No projeto, o doador, que pode ser pessoa física ou jurídica, pode financiar um período pré-definido de estudos de 18 a 36 meses, com apenas R$ 5 por dia. Outra opção é estipular um valor fixo de doação, por meio de pix, cartão de crédito ou boleto bancário. O doador pode indicar uma pessoa para receber a graduação ou beneficiar um dos selecionados pelo projeto. O processo seletivo consiste em uma redação.

A cada cinco alunos comtemplados com doações, a Ampli apadrinha mais um. A edtech oferece mais de 60 cursos de graduação, de forma digital e remota. A meta da iniciativa é chegar a mil alunos apadrinhados até o fim de 2022.