Luiz Lara é eleito presidente do Cenp
Em eleição realizada na manhã desta segunda-feira, 6, o Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp) elegeu Luiz Lara como presidente do conselho. A eleição faz parte do novo modelo de governança anunciado recentemente pela entidade, que envolveu a saída de Caio Barsotti, que até então exercia a função de presidente-executivo.
De acordo com o Cenp, Luiz Lara chega para consolidar essa fase de transformação da entidade. Em nota, Lara diz que aceitou o desafio por acreditar profundamente que, com a vontade coletiva desse mercado e todos os seus players – agências, anunciantes, veículos e os novos elos digitais – podem criar juntos uma governança mais democrática e inclusiva. “Este novo Cenp deve seguir prezando pela ética e transparência e ser o mais importante fórum do mercado, buscando na autorregulação a harmonização dos interesses comerciais e das melhores práticas. Precisamos considerar sempre a capilaridade do mercado publicitário, valorizando a força dos agentes regionais e ecossistemas locais, além de encarar os desafios da comunicação multiplataforma e hiperconectada”, diz o profissional.
Lara diz, ainda, que o Cenp é um ambiente neutro e ético, onde sempre se buscará o diálogo aberto e transparente. Ao longo de sua trajetória no mercado publicitário, Luiz Lara já exerceu a presidência da Abap, entre os anos de 2009 e 2012, além de ter sido vice-presidente da entidade por sete anos. Atualmente, também é vice-presidente do Conar e membro da Assembleia Geral da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi, também, vice-presidente do próprio Cenp, por um período de seis anos.
Novo modelo de governança
Quando anunciou a saída de Caio Barsotti e a extinção do cargo de presidente-executivo, o Cenp comunicou que elegeria um presidente do Conselho, que teria função pro-bono. Além desse cargo, ocupado por Lara, a entidade nomeará um novo diretor executivo, que se reportará diretamente ao presidente do Cenp.
A reformulação na estrutura do Cenp já havia começado no início de 2021, quando a entidade alterou seus estatutos para aumentar a presença de profissionais e representantes de anunciantes em seus comitês executivos. O movimento foi reação à saída do órgão, em janeiro deste ano, da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA). Após ter rompido com o Cenp, a ABA divulgou um documento propondo a criação de um novo fórum para discussão da autorregulação, fora do Cenp.
Segundo o Conselho Executivo das Normas-Padrão, a extinção da presidência-executiva está “nesse contexto de reestruturação estratégica, que vem sendo conduzida com o apoio da consultoria ToF, em um trabalho de vários meses de consulta entre players do mercado”. Em breve, será divulgada nova marca da entidade, também resultante do trabalho da ToF. Fonte: Meio & Mensagem