Transformação digital além da tecnologia avançada. Conheça a bula digital e o mapa de distribuição de medicamentos, e os benefícios da possível nova Lei.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 pela Sambatech, 30% das empresas brasileiras que faturam acima de R$ 1 bilhão ainda estão na fase inicial da transformação digital.

Apesar de associarmos esse termo ao uso de tecnologias como inteligência artificial e automação de residências, a transformação digital ocorre quando a tecnologia é utilizada para facilitar a vida das pessoas ou melhorar o acesso a algum conteúdo de interesse.

Um exemplo de aplicação desse conceito, que não está diretamente relacionado com tecnologias avançadas, é a criação da bula digital e do mapa de distribuição de medicamentos, iniciativas aprovadas em um Projeto de Lei recente e que deverão ser implementadas em 2023 e que auxiliarão a consulta de informações e histórico de medicamentos.

Não sabe o que é a Bula digital ou o Mapa de Medicamentos ou não entende como eles são exemplos de transformação digital? Explicamos os dois temas no texto abaixo, acompanhe!

O que muda sobre a Bula Digital?

Em dezembro de 2011, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3846/21, apresentado ao plenário da câmara em pelo deputado André Fufuca (PP-MA) que sugeria a atualização da Lei nº 11.903, criada em 14 de janeiro de 2009 para oficializar o processo de criação da Bula digital.

De acordo com o documento, caso o projeto realmente se oficializado, as embalagens de medicamentos deverão ter um QR Code redirecionando para um site com informações relacionadas ao remédio. As informações presentes no link deverão preencher os seguintes requisitos:

  • conteúdo completo e atualizado, idêntico ao da bula impressa;
  • formato que facilite a leitura e a compreensão;
  • possibilidade de conversão do texto em áudio e/ou vídeo mediante o uso de aplicativo adequado.

O link com as informações de cada medicamento precisará ser apresentado e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para, em seguida, ser incluído nas embalagens.

Inicialmente, a bula digital não substituíra o descritivo impresso, que continuará sendo obrigatório para todos os medicamentos. Mas a tendência é que, à medida em que a população se acostumar ao processo, a versão física deixe de ser produzida.

Novidade: mapa de distribuição de medicamentos

O novo Projeto de Lei também atualizaria a criação de uma outra funcionalidade apresentada em conjunto com a bula digital: o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.

Na versão publicada em 2009, esse sistema estaria sob o controle do governo federal e obrigaria as empresas do ramo de saúde a registrar o “caminho” percorrido por cada número de série dos medicamos. Com a atualização, ainda existe a necessidade de se rastrear o percurso dos produtos, mas a criação desse sistema ficará a cargo de cada farmacêutica.

De acordo com o texto, o mapa também constará na embalagem dos medicamentos via QR Code e o sistema deve ser desenvolvido de forma que “permita a elaboração de mapa de distribuição de medicamentos, com identificação dos quantitativos comercializados e distribuídos para cada lote, bem como dos destinatários das remessas”.

Além disso, o link de acesso precisará conter os seguintes dados:

  • número de lote do medicamento;
  • data de fabricação do lote;
  • data de validade do lote.

O PL será avaliado pelo Senado Federal e pela Presidência da República. Após a aprovação definitiva, as empresas terão 12 meses para implementar os processos exigidos no documento.

Expandindo a experiência do cliente

Ao apresentar o novo PL, André Fufuca (PP-MA) apontou que “tem sido cada vez mais comum o emprego de documentos digitais, acessíveis mediante a leitura do QR Code por meio do telefone celular”.

O ponto levantado pelo deputado vai ao encontro da tendência de digitalizar processos para aprimorar a experiência do cliente e permitir que ele encontre as informações que precisa em qualquer hora, a qualquer lugar.

Quando integrados a um sistema CRM que seja omnichannel, os chatbots com inteligência artificial são a face mais comum que percebemos no atendimento voltado à experiência do cliente, já que mantém o histórico de solicitações do cliente independentemente do canal acessado e conseguem responder de forma instantânea às principais dúvidas.

Mas, à medida em que diferentes áreas de negócio conseguem acessar novas tecnologias, é possível fornecer um suporte muito satisfatório sem a mesmo a necessidade de “conversar” com um robô.

E, com a publicação do Projeto de Lei 3846/21, as empresas farmacêuticas têm a oportunidade de utilizar ferramentas de ponta para ofertar os serviços de bula digital e rastreamento de medicamentos.

plusoft inPaaS: soluções tecnológicas para digitalizar processos

Como foi possível perceber, as empresas farmacêuticas precisarão contar com soluções que permitam o acesso em diferentes formatos dos dados sobre o medicamento comprado e um rastreamento do trajeto percorrido pelo lote desde o momento em que saiu da fábrica.

Para isso, será necessário contar com uma ferramenta capaz de acessar diferentes bancos de dados, cruzar informações e apresentá-las em uma interface intuitiva e informativa. E a plusoft inPaaS é a resposta perfeita para resolver esses e outros desafios de negócios.

Desenvolvida com a proposta de criar soluções que otimizam processos para acelerar negócios, a plusoft inPaaS utiliza conta com uma plataforma completa de ferramentas digitais que foram criadas para facilitar a rotina de trabalho.

Como a plusoft inPaaS pode auxiliar no fornecimento da Bula Digital e do Sistema de Medicamentos?

Para a Bula Digital, caso ela venha a ser obrigatória, nossa solução cria uma Base de Conhecimento desenvolvida para o público externo, com todas as informações solicitadas pela Lei e também outros dados pertinentes ao medicamento, separando automaticamente os arquivos por texto e voz para consulta do público.

Já para o sistema de rastreamento de medicamentos, é possível integrar a plusoft inPaaS ao workflow de processos criado internamente tanto sobre a produção do remédio como pelo seu caminho percorrido até chegar à farmácia. Assim, as informações sobre o medicamento estão atualizadas e em conformidade com a lei.