Grupo Boticário usa inteligência artificial para desenvolver novos tons de batom
Já pensando no mundo sem máscaras, empresa apresentou estudos em painel global
O Grupo Boticário é a única empresa brasileira representada no 31º Congresso da IFSCC, (Federação Internacional de Sociedades e Químicos Cosméticos), que excepcionalmente de forma virtual apresenta as principais novidades do mundo da beleza em painéis e palestras entre os dias 21 e 30 de outubro. Atenta aos novos hábitos dos consumidores em um momento em que o uso de maquiagem sofreu um abalo dadas as recomendações de isolamento social, a pesquisadora do Grupo Boticário, Milene Haraguchi Padilha, foi uma das convidadas a apresentar seus estudos em um dos podiums do congresso. E o olhar neste caso está no futuro do batom, um item que deve ganhar força quando as máscaras deixarem de ser obrigatórias. No estudo apresentado, a equipe de Pesquisa em Maquiagem do Grupo Boticário, em parceria Bruno Golfette, consultor em Data Science, buscaram compreender a preferência das consumidoras e prever suas necessidades futuras, por meio de tecnologias de inteligência artificial e métodos combinados de machine learning para desenvolver as cores de batons mais solicitadas. Para criar a melhor representação dos batons, dados qualitativos foram utilizados para construir clusters de semelhança entre produtos e consumidores. Informações sobre o comportamento dos consumidores nas redes sociais, taxa de conversão por canal e avaliação dos produtos online foram utilizadas. Os resultados obtidos demonstram as cores dos batons mais usados e que devem compor um portfólio ideal das marcas do Grupo. A partir das informações coletadas na pesquisa será possível desenvolver uma ferramenta que auxiliará no desenvolvimento de novas tonalidades de batons, com texturas e acabamentos diferentes de forma mais acelerada do que antes da pandemia. Neste primeiro momento, a base de dados usada levou em conta informações de “quem disse, berenice?”, mas a intenção é levar a ferramenta para outras marcas da empresa. Neste caso, a partir de um banco de dados ainda maior, mais análises e outros tipos de produtos poderão ser desenvolvidos.