A Necessidade de Evitar a Opinião Pessoal no Processo Criativo na Publicidade
Campanhas e estratégias de marca ineficazes e que não atingem o resultado esperado: pode ser a divergência de opiniões pessoais invadindo o processo criativo da sua equipe.
Por Lucas Caldeira via CBP. Creation.
A publicidade é uma forma de comunicação persuasiva que tem como objetivo influenciar a percepção, atitude e comportamento do público em relação a uma marca, produto ou serviço. O processo criativo na publicidade desempenha um papel fundamental na criação de mensagens eficazes que ressoam com o público-alvo. No entanto, é importante evitar a opinião pessoal no processo criativo, pois pode comprometer a eficácia da publicidade e prejudicar a comunicação da mensagem desejada. A opinião pessoal é a perspectiva subjetiva de uma pessoa em relação a um determinado assunto, influenciada por suas crenças, valores, experiências e emoções. No contexto da publicidade, a opinião pessoal pode ser introduzida no processo criativo de várias maneiras, como nas escolhas de conceito, mensagem, tom de voz, imagens e outros elementos visuais e verbais utilizados na criação do anúncio.
Uma das principais razões pelas quais a opinião pessoal deve ser evitada no processo criativo na publicidade é que ela pode levar a uma falta de objetividade. A publicidade eficaz deve ser baseada em uma compreensão clara do público-alvo, suas necessidades, desejos e comportamentos. Ao introduzir opiniões pessoais no processo criativo, os profissionais de publicidade correm o risco de perder de vista as necessidades do público-alvo e de criar mensagens que não sejam relevantes ou atraentes para eles. Isso pode resultar em uma comunicação fraca e ineficaz da mensagem da marca, levando a uma baixa taxa de resposta ou até mesmo a uma rejeição do anúncio pelo público.
Além disso, a opinião pessoal no processo criativo pode limitar a diversidade de perspectivas e ideias na criação de anúncios. A publicidade é uma indústria diversificada, com uma ampla gama de público-alvo, culturas, crenças e valores. É importante que os anúncios sejam criados de forma inclusiva e abrangente para garantir que a mensagem seja compreendida e aceita por diferentes grupos de pessoas. A introdução de opiniões pessoais pode levar a uma abordagem estreita e limitada da criação de anúncios, o que pode excluir certos grupos e alienar potenciais consumidores.
Outra razão pela qual a opinião pessoal deve ser evitada no processo criativo é que a publicidade é uma forma de comunicação profissional, que busca atingir objetivos de negócio específicos, como aumentar as vendas, fortalecer a marca e construir relacionamentos com os clientes. As opiniões pessoais podem ser influenciadas por emoções e preferências individuais, o que pode levar a decisões baseadas em gostos e aversões pessoais, em vez de critérios objetivos e estratégias de comunicação eficazes. Isso pode comprometer a eficácia da publicidade e não atingir os objetivos de negócio pretendidos.
Para uma eficácia dentro do processo criativo e do sucesso das campanhas, há a necessidade de o crivo ser exclusivo a quem assume o head criativo e do setor todo envolvido para o aperfeiçoamento daquilo que está sendo criado. É importante lembrar que toda uma análise e estudo prévio foi realizado antes do processo criativo ser iniciado e opiniões externas não podem afetar que os valores e conceitos aplicados se desfaçam, perdendo assim seu efeito. Acredita-se que a setorização em agências possui sucesso pela centralização dos efeitos de cada atividade, e nesse caso o campo publicitário e criativo dentro desse nicho possui seu valor efetivo dentro de campanhas e estratégias de marca.